Intolerância a lactose
1.1 INTRODUÇÃO
Quatro tecidos principais exercem função dominante no metabolismo energético: fígado, tecido adiposo, músculo e encéfalo. Esses tecidos contêm conjuntos exclusivos de enzimas, de forma que cada órgão é especializado no estoque, no uso e na forma que cada órgão é especializado no estoque, e no uso e na formação de combustíveis específicos. Esses tecidos não funcionam isoladamente, ao contrário, eles formam uma comunidade, na qual um tecido pode fornecer substrato a outro. A comunicação entre os tecidos é mediada pelo sistema nervoso, pela disponibilidade de substratos circulantes e pela variação nos níveis de hormônios plasmáticos. A integração do metabolismo energético é controlada principalmente por dois hormônios: a insulina e o glucagon. As alterações nos níveis circulantes desses hormônios permitem ao organismo armazenar energia quando o alimento está disponível, ou tornar disponível a energia armazenada.
2. INSULINA
A insulina é um hormônio polipeptídido produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans, um grupo de células que fazem parte da porção exócrina do pâncreas. A insulina é um dos mais importantes hormônios que coordenam a utilização de combustíveis pelos tecidos. A insulina é composta de 51 aminoácidos arranjados em duas cadeias polipeptídicas. Nas células beta do pâncreas, a molécula de insulina é inicialmente produzida como uma molécula única composta por 110 aminoácidos. Que passa através do retículo endoplasmático e de 24 aminoácidos são removidos por ação enzimática a partir de uma extremidade da cadeia, deixando outra forma (pró-insulina) para trás. A pró-insulina dobrada liga-se para dar a molécula a sua estrutura final. Em seguida, a pró-insulina passa para vesículas enxertadas fora a partir do corpo de Golgi.
Depois disso, a secção intermédia de 33 aminoácidos é removido pela ação de enzimas prohormona convertase 1 e 2, convertendo-a na