Intolerância Religiosa
Neste trabalho trataremos acerca da Intolerância religiosa, que apesar de existirem inúmeras tentativas de conscientizar as pessoas a serem mais tolerantes e respeitosas acerca da religião do outro, todos esses esforços tem sido quase que em vão, porque as pessoas continuam discriminando e segregando as pessoas, por causa de suas crenças e práticas religiosas. Vale ressaltar que a intolerância religiosa consiste em um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões.
O “Outro”: uma imbricação histórica desde as origens da religiosidade ocidental.
Nenhuma das religiões é totalmente “pura”, todas elas são híbridas, ou seja, tem traços de outras religiões, um exemplo histórico desse tipo de imbricação são os Judeus, que sempre sofreram influências de outras culturas, desta forma sofrendo uma espécie de influência de cada uma delas. Em primeira instância, sofreram influência direta dos Assíriospor, quando levados para serem mantidos em cativeiro. Mais esse não foi o único cativeiro sofrido pelos Judeus, também fora tipo que “colonizados” pelos Babilônicos e pelos Persas. Quando pensam estarem livres, os Judeus passam por um novo processo de “enculturação”, processo este agora promovido pelo Império de Alexandre no ano 356.
Esta hibridez fica ainda mais explicita, quando paramos para analisar algumas semelhanças encontradas em algumas narrativas bíblicas e mitos das religiões de mistério. Hoje em dia, tal imbricação é comumente conhecida como sincretismo religioso, que consiste na absorção de influências de um sistema de crenças por outro. O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso,