Intestinos
Segunda parte de três documentários sobre a evolução humana, “Intestinos” relata a parte que diz respeito aos nossos órgãos internos. Alice Roberts, anatomista humana e responsável por nos levar ao encontro do nosso passado, neste segundo documentário tem a proposta de mostrar como a busca por alimento culminou na nossa evolução. O documentário iniciasse com Alice nos apresentando nosso parente distante, a ascídia, e explica que apesar da extrema diferença, temos algo em comum, o intestino.
A busca por alimento foi causadora de grandes mudanças em nosso corpo e foi na África o início de tudo, com o propliopiteco, antigo ancestral nosso que deu partida a mudança da forma como vemos o mundo e literalmente falando. Há aproximadamente 30/40 milhões houve uma mutação genética que possibilitou a esse certo tipo de macaco a visão que temos hoje, com três canais de receptação de cores, quando antes haviam dois, com isso, a gama de cores do vermelho e verde se fez presente, tornando nossa visão do mundo por cores, revelando a grande variedade de alimentos, acontecimento que nos esclarece grandes dúvidas em torno do fato pois até hoje a grande maioria não possui essa visão. Ver as cores dos alimentos, fez com que nossos ancestrais obtivessem a opção por alimentos mais claros, amarelos e suaves para comer, sendo assim, alimentos maduros, que nos deram grande vantagem na luta da sobrevivência e transmissão de genes, possibilitando a todos descendentes (como nós) a alta disseminação das cores. Talvez a permanência nas árvores fosse ainda um fato, se não fossem uma série de acontecimentos que culminaram no que somos hoje, mudanças como a necessidade de busca por alimentos fora das árvores, e com análises baseadas nos parasitas semelhantes encontrados no organismo do ser humano e leões vemos que há 800 mil/1.7 milhões de anos os primeiros indícios de que nossos ancestrais consumiam o mesmo alimento que os leões, a carne. O Homo erectus é o