Intervenção Psicopedagógica: Uma Forma de Prevenção ao Fracasso Escolar.
Karlla Cleciane da Silva*
INTRODUÇÃO A problemática do fracasso escolar é uma das temáticas mais estudadas e investigadas no cenário educacional de nossos dias, porém, muitas pesquisas tentam buscar culpados ou inocentes para o fato que agrega o grande número de alunos excluídos da escola seja pelo alto índice de repetência ou até mesmo pela ausência nas aulas que somam-se a falta de vontade de estarem presentes nos bancos escolares.
Diante de várias situações que levam ao fracasso escolar, percebeu-se que o mesmo não pode ser eliminado, mas, pode ser prevenido, com o trabalho preventivo do psicopedagogo que se baseia principalmente na observação e análise profunda de uma situação concreta, no sentido de detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem promovendo orientações didático-metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos.
Diante do exposto, o trabalho tem como objetivo mostrar que é possível prevenir a questão do fracasso escolar com a atuação do psicopedagogo na escola, possibilitando não só ao aluno a oportunidade de se perceber como sujeito, mas também ao educador como mediador do ensino-aprendizagem, bem como à comunidade escolar, a possibilidade de ter um meio que lhe permita ser partícipe no processo de transformação da sociedade em que está inserida.
FRACASSO ESCOLAR: FAMÍLIA, ESCOLA E A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA.
O fracasso escolar é uma patologia recente, surgiu no fim do século XIX, com a instauração da escolaridade obrigatória. Nesse período a escola passou por transformações tais que possibilitaram sua universalização.
Bossa (2002 apud FIALE, p.2) afirma que:
“O fracasso escolar só surgiu a partir da escolaridade obrigatória a partir do século XIX, em função das mudanças econômicas e estruturais da sociedade.”
A família é o primeiro grupo social em que a criança começa a interagir e aprender, também e a