Internet
O estudo, análise e produção de investigação sobre a Internet é um processo complexo, tão complexo quanto o próprio objecto de estudo em si. A Internet, enquanto agente aglomerador de informação, é a mais intensa experiência comunicacional que a sociedade humana já viveu. A rapidez e facilidade com que a Internet chega a todos os pontos do globo contrasta fortemente com a exigência técnica que impõe aos seus utilizadores, em termos de capacidade de utilização e de constante actualização face ao que acontece e que se sucede, interminavelmente, em rede.
CONCEITO DE INTERNET
A internet é um sistema de redes de computadores interconectadas de proporções mundiais, atingindo mais de 150 países e reunindo cerca de 300 milhões de computadores (DIZARD, 2000, p. 24) e mais de 400 milhões de usuáriosi. Computadores pessoais ou redes locais (em um escritório, por exemplo) se conectam a provedores de acesso, que se ligam a redes regionais que, por sua vez, se unem à redes nacionais e internacionais. A informação pode viajar através de todas essas redes até chegar ao seu destino. Aparelhos chamados “roteadores”, instalados em diversos pontos da Rede, se encarregam de determinar qual a rota mais adequada.
SURGIMENTO
A internet atual surgiu de uma rede idealizada em meados dos anos 60, como uma ferramenta de comunicação militar alternativa, que resistisse a um conflito nuclear mundial. Um grupo de programadores e engenheiros eletrônicos, contratados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, desenvolveu o conceito de uma rede sem nenhum controle central, por onde as mensagens passariam divididas em pequenas partes, que foram chamadas de “pacotes”. Assim, as informações seriam transmitidas com rapidez, flexibilidade e tolerância a erros, em uma rede onde cada computador seria apenas um ponto (ou “nó”) que, se impossibilitado de operar, não interromperia o fluxo das informações. Baseado neste conceito, em outubro de 1969, com uma comunicação