Internação Involuntária

Internação involuntária: uma luz no fim do túnel.
* Ângela Maria Nunes
Hoje ao sair da aula de leitura e produção de texto, onde discutimos sobre a internação involuntária, estava indo para casa e no caminho ouvi Charlie Brown Jr., comecei a pensar no Chorão, vocalista da banda, e tive mais certeza ainda de que a internação de dependentes químicos mesmo sem a autorização é necessária. E se ao invés de ficar tentado convencer Chorão a largar das drogas, tivessem o internado sem o seu consentimento? Talvez ele ainda estivesse vivo, fazendo poesias, como sempre fez e mexendo com nossas emoções. Sou a favor da internação involuntária, e por isso penso que devemos sempre agir, pois se ficarmos somente no “se tivesse”, pode ser tarde de mais. O uso de drogas, aí entra junto o uso de bebida alcoólica, é uma doença, e como toda doença, é preciso que ganhe devida importância e cuidados.
Então, sem dúvida alguma, penso que seja a melhor opção a internação involuntária, esta medida mesmo parecendo ruim, para muitos, pode salvar vidas, faz com que a pessoa veja novamente uma luz no fim do túnel, já que depois que elas estão tomadas pela necessidade da droga, elas não sabem mais discernir o certo do errado.
Imagine agora, e aquelas que não têm com quem contar, que são moradores de rua ou sozinhas, elas não precisam de ajuda também? Com certeza, e para isso é necessário que algum órgão vá e as tire de lá, mesmo sem sua permissão, e ajude-as, não é por que elas não têm ninguém que não mereçam viver bem.
Seria muito melhor e mais fácil se as pessoas pedissem ajuda, até porque não é só internar, o doente deve ter o apoio de toda a família, saber que todos se preocupam com ele, e que estão torcendo para tudo ficar bem. A clínica e os especialistas, não podem fazer milagres, a pessoa vai ter que querer se curar, e para isso terá que contar com o apoio das pessoas que gostam dela, mas para isso é necessário que seja dado o primeiro passo, se não pelo