internação compulsoria

Internações compulsórias na historia da humanidade:

A evolução histórica e social dos povos foi marcada pelos conflitos entre grupos sociais. Aqueles que não seguiam padrões impostos pela maioria, eram forçados a aderirem a posição dominante ou serem dizimados. Para que pudesse haver esse tipo de controle, uma das maneiras utilizadas foi por muito a internação compulsória, forma de apartar da maioria aqueles que eram considerados estorvos sociais. Desta forma aconteceu, como nos ensina Michel Fuocault(2004), durante a idade media, os portadores de lepra eram internados em leprosários e lá abandonados, metódo justificado pela necessidade de evitar a propagação da doença. Com este pensamento, que ainda segundo o autor no final desta época os leprosários foram esvaziados por causa do desaparecimento da doença ,entretanto, a imagem do leprosário na sociedade não desapareceu.

A próxima vitima das internações foram as pessoas acometidas de doenças sexualmente transmissiveis, que como os leprosos foram segregados em ambientes controlados, não para serem tratados mas para ficarem insolados do resto da sociedade.
Neste mesmo contexto essa nova classe de vítimas das internações, torna-se ainda muito mais numerosos que os leprosos e estes passam a segregar também seus irmão em discriminação como se segregar fosse algo inerente a sociedade a ponto de um vítima discriminar outra.
O problema é que enquanto os leprosos foram internados pacificamente, os doentes sexuais não eles se misturavam a outros doentes e propagavam a doença com mais facilidades pois os leprosos carregavam marcas de sua doença no corpo, enquanto os doentes sexuais podiam passar desapercebidos, com isso foi-se criando a necessidade de haver lugares para tratamentos das doenças para não haver exclusão e sim tratamento, com acompanhamento médico fazendo com que diferente da lepra que gerava exclusão fisica dos doentes as doenças venéreas passaram a exercer exclusão moral.
Michel foucault no mesmo