International Norm Dynamics and Political Change
International Norm Dynamics and Political Change
O texto discorre sobre a virada ideacional nos últimos anos, que na verdade é um retorno a preocupações tradicionais da disciplina, mas que necessariamente não os leva a exatamente o mesmo lugar em que começaram. Geraram algumas proposições sobre três aspectos das normas: as suas origens, os mecanismos pelos quais eles exercem influência, e as condições em que as normas serão influentes na política mundial. Argumentou-se em especial que as normas evoluem em um ciclo de vida e que diferentes tipos de registros comportamentais dominam diferentes segmentos do ciclo de vida. Ainda falou que a tendência atual de se opor normas contra a racionalidade ou escolhas racionais não são de ajuda para explicar processos políticos importantes vistos em pesquisas empíricas, processos chamados “construção social estratégica”, em que os atores estratetizam racionalmente a reconfiguração de preferências, identidades ou contexto social. As normas e a racionalidade são, então, conectadas à intimidade.
Questões que precisam de clareza conceitual, primeiramente as definições. É importante operacionalizar a norma de uma maneira que seja distinta do comportamento do estado ou não-estado a que se destina explicar. As relações entre normas internacionais e domésticas: um jogo de dois níveis, influências domésticas são mais fortes num primeiro estágio do ciclo de vida de uma norma e diminuem assim que a norma se torna institucionalizada no sistema internacional. E finalmente se as normas são agentes de mudança ou de estabilidade.
O ciclo de vida da norma: no primeiro estágio temos a emergência de uma norma; no segundo estágio envolve a aceitação da norma de forma ampla, “norma cascata”; o terceiro estágio envolve a internalização. Os primeiros estágios dividem-se em pontos de inflexão, em que uma massa críitica de agentes estatais relevantes adotam a norma. No primeiro estágio, emergência, a característica é a persuasão