Internacionalização via franquia
O franchising consiste na transferência de ativos intangíveis como a marca, o know-how e o sistema de negócios para um terceiro, o franqueado. Em contrapartida, o franqueador cobra royalties, e/ou taxas adicionais e/ou vende seus produtos para o franqueado.
As razões mais importantes para a expansão internacional de franquias, segundo Mauro (1999, p. 181), são a busca de novos mercados, o aumento da competitividade e do reconhecimento da marca; a prevenção contra a entrada de concorrentes no mercado doméstico; o aumento das vendas e lucros; e os objetivos pessoais dos proprietários. Mendelsohn (1994, p. 248) afirma que a pressão de investidores internacionais, interessados em introduzir franquias em seus países, também exerce influência sobre a decisão de internacionalização.
Entre os principais países de destino, destacam-se Portugal e Estados Unidos. O primeiro, por questões de proximidade com a língua, e o segundo, pelas oportunidades que oferece. Destacam-se os segmentos de Esporte, Saúde, Beleza e Lazer, que representam 24% desse total, seguido de Alimentação (19%), Vestuário (16%), Acessórios Pessoais e Calçados (13%) e Educação e Treinamento (12%).
Nesse esforço de internacionalização, destaca-se o convênio da Associação Brasileira de Franquias (ABF) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entidades que, desde 2004, promovem e participam de eventos no exterior, levando informações sobre o mercado brasileiro de franquias para mais de trinta países.
A raiz da internacionalização de franquias é o fenômeno da globalização, que fez surgir, no mercado internacional, amplas oportunidades para as empresas.
(CARVALHO, FERREIRA, ALMEIDA, 2001) afirmava que os motivos que determinam a internacionalização de franquias são: viabilidade do mercado