Internacionalização empresarial brasileira
Após a abertura comercial iniciada no governo Collor, o Brasil ficou exposto ao mercado mundial, sendo que não existe mais o mercado brasileiro puro, isolado do resto do mundo, sobretudo nas áreas que possuem diversas empresas concorrentes, de diferentes origens, atuando ao redor do mundo.
Nossas relações comerciais estrangeiras se desenvolveram de uma forma subordinada aos interesses e demandas internacionais, sendo comum encontrar empresas que não se ocupam com uma atuação internacional, ou limitando sua atuação à exportação apenas quando um comprador internacional as procura. Desse modo, não é a empresa que vende os produtos, mas sim o cliente internacional que os compra, não se pensando em um planejamento estratégico de longo-prazo, para aproveitar as potencialidades criadas pela globalização. Isto gera impactos negativos como a possibilidade de a empresa brasileira ser facilmente substituída em uma operação internacional, caso outro fornecedor com melhores condições apareça.
Apesar deste grau de atraso em relação a países com desenvolvimento semelhante, o numero de empresas nacionais que abandonam o modelo exportador tradicional e passam a internacionalizar suas atividades produtivas cresce a cada dia.
No atual sistema produtivo mundial, o produto-final, suas peças, a marca, o atendimento pós-venda, tudo, pode estar localizado em qualquer lugar do mundo sem que o consumidor final saiba disso. Enquanto os manuais de usuários e os atendimentos de serviços ao consumidor estiverem em português, não há diferença prática para o consumidor.
Conhecer a realidade internacional, identificar os fatores-chave de uma empresa, localizar países ou regiões que tenham esses fatores em abundância, implementar uma ação de internacionalização empresarial sustentável e segura, são as atuais demandas da economia internacionalizada.
Um dos principais motivos para a internacionalização são as diferenças nos custos dos fatores de