Internacionalização de uma empresa de cosméticos para a França
Com a abertura econômica alcançada em termos mundiais através da globalização, as vantagens competitivas, advindas das condições naturais de um país onde seja abundante algum fator de produção, já não são suficientes para que uma empresa obtenha sucesso em seu mercado. Porter, em seu livro A Vantagem Competitiva das Nações (1991), afirma que a competitividade de um país depende da capacidade de inovação da sua indústria e seu contínuo aperfeiçoamento. A abertura dos mercados exige, cada vez mais, que as empresas inovem em produtos e processos, uma vez que a competição se dá em nível global.
As empresas buscam alcançar vantagens competitivas em primeiro lugar, aproveitando-se das vantagens comparativas características de cada país. Todavia, como isto não é mais suficiente, este desafio visa, alem de garantir sua própria sobrevivência, tornou-se necessário aumentar suas receitas através da diversificação de novos mercados com a obtenção do reconhecimento de sua capacidade em nível internacional. Porém devem ser identificados os fatores que colaboram para esta empreitada internacional, bem como as barreiras encontradas nesta trajetória.
Para as empresas brasileiras, com os problemas derivados da burocracia estatal, da legislação e da própria economia, os obstáculos são maiores. Mas uma parte significativa da produção local vem sendo posicionada no mercado global. Assim, a escolha para ser global pode ser feito a partir de uma decisão estratégica da empresa, de construção de um modelo de classe mundial, elevando seus padrões de excelência, derrubando as barreiras culturais, buscando a especialização e adaptação às necessidades dos clientes internacionais.
A busca de um padrão internacional, em geral, conduz à inovação tecnológica, para o desenvolvimento de novos produtos. Os investimentos devem ser dirigidos à pesquisas e desenvolvimento do produto, envolvendo inovações de processo e todo o suporte para o lançamento do produto no