Internacionalização da moda executiva feminina
1. INTRODUÇÃO
O mundo vê de maneira diferente os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e
China), especialmente após observar que se sairam bem da crise de 2008. Destes quatro países, o Brasil inicialmente tratado como o mais fraco do grupo, agora também é tratado como um país com potencial de crescimento.
Segundo dados do IBGE (2012) atividades de tecidos, artigos de vestuário e calçados foram as que apresentaram as mais altas taxas de comercialização
(72,0%). O segmento varejista foi predominante no pagamento dos salários, retiradas e outras remunerações, em todas as grandes regiões. Estrutura semelhante foi apresentada no número de pessoas ocupadas, contudo, as empresas varejistas se distanciaram mais dos demais tipos de comércio, podendo assim afirmar que o Brasil atravessa um período favorável economicamente.
Dentro deste movimento ascendente tanto do varejo quanto do Brasil, destaca-se uma atenção ao setor de vestuários e calçados, o qual vem acompanhando muito bem os demais grupos. Este setor muito fragmentado, possuindo muitas micros e pequenas empresas atuando devido sua baixa barreira de entrada, e alguns grandes players como Lojas Renner, C&A, Marisa, etc. As empresas pequenas carecem de escala, de um grande número de fornecedores e eficiência operacional, mais competem muito bem com as grandes redes por adaptarem os produtos as preferências locais com maior facilidade, atuarem de modo informal e em locais onde as empresas maiores não atuam.
Visto este grande potencial brasileiro e do varejo, especialmente do setor de vestuário, existe uma grande tendência de que as empresas comecem a apresentar resultados muito
positivos
e,
consequentemente,
se
atraiam
para
novos
investimentos e novos mercados. Assim as empresas devem saber como planejar seu crescimento, para que possam maximizar a sua rentabilidade.
Segundo Ferreira (2005), as mudanças são constantes e aceleradas, por isso as empresas que não forem capazes de se planejar, com uma visão