Intermédia: suportes de arquitectura
Apesar da “avançada” dos dois textos principais, o conceito de mixmedia e intermedia continuam vivos e de boa saúde nos dias de hoje, sendo possível encontrar praticamente todo o tipo de sobreposição de praticamente todos os tipos de formas de arte e medias possíveis, com a possível excepção da justaposição de sapatos mais pintura, referida pelo autor.
Nos dias que correm muitos dos estilos de mixmedia referidos pelo autor são donos e senhores do media principal onde estão inseridos, sendo possívelmente o de mais fácil detecção o de "poesia" de som que é possível de se observar, ou melhor dizendo, ouvir em grande parte das músicas mais vendidas, em que as letras cumprem uma função meramente decoradora, não havendo necessidade de ser de maneira nenhuma profundas, ou com algum sentido. Mesmo assim, dentro desta ideia de letras para embelezar a parte instrumental de uma música aparecem exemplos bons, ou pelo menos melhores, como a banda islandesa Sigur Rós, em que algumas músicas as letras são substituídas por sons vocais que imitam palavras, sem realmente terem significado.
Temos também o cinema, que sendo considerado um media, não deixa de nos surpreender de tempos a tempos com alguns filmes cuja fotografia é simplesmente de cortar a respiração, criando o que poderia ser considerado não um filme, mas um quadro vivo, ou mesmo uma colectânea de fotografias quando visto frame a frame. Não nos podemos esquecer também que a grande maioria dos filmes se fazem acompanhar por bandas sonoras fantásticas, que ao serem ouvidas nos fazem relembrar cenas do filme tão vivamente como se estivéssemos de volta à sala de cinema, muito depois do cerrar da cortina.
Falar de cinema dá-nos a oportunidade de falar do que às vezes poderia ser visto como o seu irmão mais novo, os videojogos. Sendo muitas vezes descartados como contraproducentes e até prejudiciais para um comportamento social normal de um grande número de pessoas,