Interlingua na aquisição de l2
UNICENTRO – Campus avançado de Prudentópolis
3º ano Letras Inglês
Acadêmica: Janine Zakalhuk
Atividades Domiciliares
Alguns aspectos acerca da interlinguagem no processo de aquisição de uma segunda língua.
Estudos sistemáticos de como ocorre a aquisição da primeira e segunda língua, iniciaram-se na metade do século XX. A exigência de maior comunicação entre pessoas nas mais diversas regiões do mundo, deve-se, em grande parte, à globalização, o que apresentou aos lingüistas, a maior necessidade de compreensão dos fenômenos inerentes ao processo de aquisição de uma segunda língua (L2). Segundo RIBAS (2004), pesquisas sobre aquisição de L2, tendem, geralmente, a sofrer influências ideológicas propostas pelo lingüista Corder, o qual concebe a aprendizagem de crianças em sua língua materna, muito similar ao aprendizado de uma língua estrangeira por um adulto, embora deva-se sempre levar em consideração os diferentes fatores: conhecimento prévio, motivação, período critico, condições neurológicas, psicomotoras, cognitivas, afetivas, entre outras. Recentes estudos vêm mostrando que o conhecimento da 1ª língua realmente desempenha um importante papel no aprendizado de uma língua estrangeira. Através de observações e ponderações acerca dos erros que os aprendizes cometem, em grande parte destes erros, notou-se uma forte tendência dos alunos a aplicar os parâmetros existentes em sua língua materna na língua alvo. Para RIBAS (2004), quando um aluno de línguas não atinge um nível aceitável de rendimento, acredita-se que ele está fazendo uso de uma interlinguagem. O conceito de interlingua proposto por Larry Selinker apud MOITA LOPES (2001), admite a existência de uma estrutura psicológica existente no cérebro que é acionada quando da aprendizagem de uma segunda língua, processo este, que tende a levar ao desenvolvimento do sistema lingüístico derivado das tentativas de produção do aluno na