interferência eletromagnética
Quem já não teve problemas de interferência eletromagnética (EMI)? É simples ligue seu televisor e um liquidificador na mesma rede e você terá de forma simples um efeito de EMI na imagem de seu televisor. Podemos citar mais um exemplo comum, onde nas viagens de avião se proíbe o uso de telefones celulares porque podem interferir nos instrumentos de navegação.
A interferência eletromagnética é um campo ou onda elétrica ou magnética que pode ou não alterar funcionamento ou danificar um equipamento, dispositivo ou aparelho. A interferência pode ser proposital ou acidental e pode ser de origem natural ou artificial. O campo magnético terrestre é de origem natural e, por exemplo, causa interferência em sistemas elétricos de potência pela influência de sua força. As descargas atmosféricas e os ventos são exemplos de causas naturais de EMIs.As manchas solares também causam interferência em sinais de telecomunicação pela geração de radiação cósmica.
A interferência eletromagnética pode ser radiada (via ar), conduzida (via condutores), induzida (normalmente acima de 30MHz) ou combinação das mesmas.
Veremos neste artigo mais detalhes de como evitar ou minimizar a EMI e as técnicas empregadas, entre as quais se destacam o aterramento elétrico, a blindagem magnética e elétrica, os filtros, o isolamento ótico, os protetores elétricos, etc.
No exemplo do televisor e do liquidificador, a Interferência Eletromagnética não causa mal algum, a não ser o desconforto visual da imagem. Mas pode ter conseqüências bem mais graves no caso de um equipamento industrial (por exemplo, alguns mV somados ao sinal de um termopar, a geração de um alarme sem motivos), ou mesmo no ser humano que faz uso de um marca-passo.
As principais fontes de EMI
A EMI é a energia que causa resposta indesejável a qualquer equipamento e que pode ser gerada por centelhamento nas escovas de motores, chaveamento de circuitos de potência, em acionamentos de cargas indutivas e