Interfaces saúde e educação
O território que a escola abrange deve ser entendido como um espaço de vida, no qual são tecidas relações a partir de situações repletas de historicidade. Daí a importância e a necessidade de se investir no desenvolvimento de uma comunidade que constrói e se envolve em um projeto educativo próprio, para educar a si mesma, suas crianças, jovens e adultos, no marco de um esforço cooperativo, solidário, baseado em um diagnóstico não só de suas carências e debilidades, mas, sobretudo, de suas potências. Entre os grandes desafios postos à articulação entre as duas políticas está a compreensão de que todos os movimentos descritos anteriormente têm inúmeras conexões com a saúde e a vida, e a ousadia de assumir em conjunto a gestão e a responsabilidade sobre estes movimentos.
Assim, acredita-se que a compreensão do papel da mulher no século XXI é de extrema relevância, conectando saúde e vida. Desta maneira, fomentar a reflexão, discussão e análise do papel da mulher na atualidade, suas conquistas e avanços como também a violência simbólica que reforça uma imagem sociocultural feminina como objeto sexual ou ainda apenas como reprodutora; submissa ao homem, consequência da dominação masculina que fica perceptível em questões como: as mulheres receberem salários um terço a menos do que homens, entretanto a escolaridade feminina é cada vez maior. Ou ainda em situações em que a mulher é a maior vitima da violência doméstica, crime cometido frequentemente, porém o menos denunciado e consequentemente não punido. Enfim, propiciar o conhecimento e a construção de uma visão critica