Interfaces - Interação homem-máquina
1. Introdução
Em interação humano-computador, há a necessidade de fazer um sistema de fácil compreensão para o usuário, de forma que esconda toda a complexidade. Para isso, precisa-se construir uma interface, que é a parte visual, onde o usuário vê as ferramentas, informações sobre processos e tudo mais que é necessário para o entendimento do programa.
É importante deixar o usuário confortável e seguro. É muito fácil se cansar usando um sistema complicado, onde o usuário divide sua produtividade com a tentativa de entender o próprio sistema. A participação do usuário durante o processo de desenvolvimento é de extrema importância, pois propicia a maior interação e entendimento, além de ajudar na aceitação do produto, pois o usuário de sente “dono” do produto. Este trabalho apresentará a definição de interface, sua evolução e seus diferentes tipos.
2. Definição
Segundo o livro de Rocha e Baranauska se visualiza uma interface como um lugar onde o contato entre duas entidades ocorre (por exemplo, a tela de um computador). O mundo está repleto de exemplos de interfaces: a maçaneta de uma porta, uma torneira, a direção de um carro, etc.
A forma das interfaces reflete as qualidades físicas das partes na interação. A maçaneta de uma porta é projetada para se adequar à natureza da mão que irá usá-la, o mesmo acontece com o câmbio de um carro (observe que a localização do câmbio dentro do carro sugere o uso por uma pessoa destra). Existem tesouras de dois tipos uma para pessoas destras e outra para pessoas canhotas.
O que muitas vezes é esquecido é que a forma da interface também reflete o que pode ser feito com ela. Tomando o exemplo da maçaneta, podemos ver que no mundo existem diversos formatos de maçaneta e de acordo com o formato sabemos como deve ser aberta uma porta: girando a maçaneta no sentido anti-horário, empurrando a porta, puxando a porta, etc. (Norman, 1988). O mesmo