Intercâmbio cultural entre China e Mundo Islâmico
Professora Mariana Coletti.
Alunas:
Juliana Veneruchi de Campos
Lorenna Ribeiro Sardeiro
Roberta Ferreira Cardoso
Como comércio entre China e Ásia Central afetou a arte Islâmica?
A Rota da Seda ligava os comércios entre a Europa, África e Extremo Oriente. Era interligada na Ásia do Sul e por ela passavam embarcações e caravanas. Ficou conhecida por esse nome porque a seda era uma das mercadorias que mais agradava às cortes europeias, também era muito rara uma vez que sua produção era tanto um mistério quanto uma exclusividade da China por muitos séculos. No Mundo Antigo, ficou conhecida como a maior rede comercial e foi essencial parar o intercâmbio intercontinental. Um grande número de relíquias, encontradas ao longo de seu caminho, mostram a diferença entre etnias que ultrapassavam fronteiras. O apogeu da Rota da Seda corresponde ao Império Bizantino e ao
Império Sassândia.
Rota da Seda
Ao longo de toda a extensão da Rota da Seda ocorreu o intercâmbio de mercadorias, ideias e comportamentos. Até as religiões foram afetadas por tal movimento comercial: as inúmeras crenças se tornaram mais aceitas conforme circulavam pelas caravanas. Um bom exemplo disso existe em Chang-an (capital da dinastia chinesa Tang), que no século VIII, possuía tradicionais templos budistas e taoístas, uma igreja síria nestoriana, uma igreja maniqueísta e um templo zoroastrista que atendiam ao fluxo constante de mercadores da própria China e do Oriente Médio.
Os primeiros relatos sobre tapetes persas datam desse mesmo período e vieram de textos chineses. É importante ressaltar que tais tapetes se tornaram muito importantes na cultura islâmica, pois eram usados durante as orações. Os tapetes persas eram compostos por lã nas superfícies, porem sua base era de seda (produzida pela China)
Tapete Pazyryk, o tapete mais antigo do mundo
(século V a.C., Período Aquemênida, encontrado nas Montanhas Altai).
Esse intercâmbio cultural