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Dentre os conflitos da idade antiga, as guerras entre gregos e persas, apresentam uma grande importância pra a história do mundo ocidental. Elas ocorreram em razão da disputa das terras da Ásia Menor (atual Turquia), rica em cereais e especiarias. Dário, rei dos persas, decretou que todas as colônias gregas naquela região deveriam pagar tributos à Pérsia. Essa atitude provocou uma revolta das colônias que auxiliadas por Atenas foram contra o poder desse rei. Assim, começaram as longas lutas entre gregos e persas (representando o Ocidente e o Oriente), conhecidas pela designação de Guerras Médicas. Em sua primeira investida, Dário 1, desembarca na planície de Maratona (490 a.C.) com uma tropa de 60.000 soldados, e tem-se o início uma feroz batalha contra 12.000 gregos, comandados pelo general Milcíades. A superioridade numérica oriental foi barrada pelas poderosas e bem treinadas tropas ocidentais, fazendo os persas recuarem. O contra-ataque foi realizado dez anos depois do fracasso de Maratona por Xerxes, filho de Dário, agora com uma grande frota e centenas de batalhões que avançaram sobre o norte da Grécia, devastando tudo que encontravam, porém não ultrapassaram o litoral, pois necessitavam de grande quantidade de alimentos e armamentos. Em frente ao desfiladeiro de Termópilas, o enorme exército de Xerxes encontra 1.300 inimigos (300 espartanos e 1.000 acadianos), que apesar de estarem em menor número causaram muitas perdas aos orientais. O único modo de continuar o avanço foi uma passagem secreta por entre os desfiladeiros que direcionou para o flanco helênico. Com a vitória em Termópilas, parecia que nada mais poderia impedir as forças de Xerxes, até que, em um golpe de estratégia, os gregos esmagam a tropa persa na batalha de Salamina. Com a sua fonte de soldados e suprimentos arrasada, o império persa capitulou. Caso os gregos não houvessem vencido, possivelmente o seu legado nas áreas da retórica, Dialética, Ciência, Filosofia e Matemática