Interações medicamentosas
O conhecimento das propriedades básicas dos fármacos e de sua ação farmacológica é de fundamental importância para a realização de uma terapêutica adequada, considerando que o corpo humano é um sistema complexo formado por uma infinidade de substâncias que fatalmente entrarão em contato com os fármacos ingeridos. É preciso estar ciente da farmacodinâmica dos fármacos envolvidos na terapêutica para se evitar interações prejudiciais e possíveis efeitos adversos das drogas aumentando os riscos ao paciente.
Interações Medicamentosas
Interação medicamentosa pode ser definida como a influência recíproca de um medicamento sobre outra substância. Ou seja, quando um medicamento é administrado isoladamente, produz um determinado efeito. Porém, quando este é associado a outro medicamento, a alimentos ou a outras substâncias (como o tabaco, drogas de abuso, ou mesmo substâncias que o paciente possa entrar em contato, como inseticidas, produtos de limpeza, cosméticos etc.) ocorre um efeito diferente do esperado, caracterizando uma interação.
Estima-se que as incidências de interações medicamentosas oscilam de 3 a 5% para pacientes que usam vários medicamentos (politerapia). Quando ocorre uma interação farmacológica entre duas ou mais drogas, pode ocorrer a interferência de uma das drogas sobre as outras, alterando o efeito esperado, qualitativa ou quantitativamente. Assim pode-se obter um sinergismo de ação ou um antagonismo parcial ou total destes efeitos.
Classificação das interações medicamentosas:
As interações medicamentosas são classificadas em dois tipos:
Interações físico-químicas e Interações terapêuticas
Interações físico-químicas: As interações físico-químicas ocorrem fora do paciente, pois, entre drogas diferentes podem ocorrer numerosas incompatibilidades, que levam a reações quando estas são misturadas em infusão intravenosa, frascos ou seringas, podendo ocasionar a inativação dos