Interações medicamentosas
Do ponto de vista clínico todas as interações medicamentosas são importantes, as seguintes interações são as que geram problemas de maior gravidade entre medicamentos de todos os grupos estudados neste ponto são:
➢ Interações com antiinflamatórios não esteróides (AINES):
Os AINES inibem a síntese de prostaglandinas e tromboxanos e, desta forma, possíveis interações podem ocorrer com fármacos que dependem de níveis séricos desses mediadores químicos, outro fator relevante é o alto gral de ligação protéica desse grupo farmacológico. Estes são considerados uma classe terapêutica importante, uma vez que são muito prescritos e, além disso são utilizados como auto-medicação, o que destaca o papel do farmacêutico especialmente na identificação de interações medicamentosas. Um estudo realizado com voluntários sadios verificou que a administração por via oral 100mg de diclofenaco sódico reduziu a biodisponibilidade oral de 2g de Amoxicilina, devido a redução na absorção e aumentou em 18% a excreção renal da Amixicilina (Bergamaschi ET AL ., 2007)
A seguir um resumo das interações medicamentosas com AINES:
Com Antihipertensivos: diminuem a ação dos antihipertensivos , pois inibem a síntese de prostaglandinas renais.
Com Diuréticos: reduzem a eficácia na secreção de sódio, podendo provocar um aumento na pressão arterial e afetar a atividade na renina plasmática.
Com Lítio: poderão aumentar a concentração plasmática do lítio por meio de redução da taxa de filtrado glomerular.
Com antimicrobianios: ocorre competição por ligação as proteínas plasmáticas e /ou inibição enzimática, aumentando os níveis plasmáticos dos antimicrobianos, reduzindo a absorção e aumentando a excreção com as penicilinas.
➢ Interações com antiinflamatórios esteróides (AIES)
De acordo com o potencial de significância clinica, forma selecionados com base na literatura as seguintes interações medicamentosas com AIES;