Interação social e progresso dos alunos
Os obstáculos que promovem uma passagem de um nível para o outro surgem de uma necessidade social baseada no desejo de que os outros compreendam o que foi escrito. Quando uma criança desenha a si mesmo ou outra pessoa para ele o desenho é claro mesmo que para nós seja imperfeito, porque ela sabe quem e o que quis desenhar. Quando não temos conhecimento e não conseguimos identificar, prejudicamos o desenvolvimento desta, pois a deixamos insegura e ela pode a vir sentir dificuldades na passagem do nível pré-silábico 1 para o nível pré silábico 2.
Isso também ocorre quando a criança se encontra em nível pré-silábico 2, e escreve palavras que ainda não podem ser decodificadas. Isto conduz a criança a construir um critério socializável de escrita, fazendo uso dos conhecimentos já adquiridos de oralmente as palavras são constituídas de segmentos sonoros (as sílabas orais). Com isso a criança estabelece uma relação quantitativa associando a pronuncia de cada silaba oral a uma letra escrita inicialmente.
Outro fator que poderá gerar um conflito do nível silábico para alfabético é quando a criança sabe o que significa o conjunto de letras que escreveu, mas o mesmo não pode ser identificado por outras pessoas.
Podemos concluir desta forma que a interação é um elemento essencial na alfabetização, ainda mais quando temos crianças que não tem contato com a leitura em suas casas. Cabe a escola trabalhar a interação dessas crianças para assim não gerar conflitos e fazer com que elas avancem em seu processo de escrita.
Didática e psicologia cognitiva
Uma das tarefas especifica do GEEMPA, como um grupo de pesquisa, é a construção de uma proposta alternativa capaz de fazer face ao enorme problema do insucesso escolar das crianças de classes populares no Brasil.
O GEEMPA tem usado como esquema de pesquisa partir da pratica concreta de um numero significativo de professores conhecedores dos pressupostos psicológicos da alfabetização