Interação gênica
- INTRODUÇÃO Há certos tipos de herança em que um determinado caráter é condicionado por dois ou mais pares de genes. Neste caso, vários pares de alelos com segregação independente, interagem, produzindo uma certa característica fenotípica, recebendo tal fenômeno a denominação de Interação Gênica. O exemplo clássico mais citado de interação gênica é o trabalho realizado por Bateson e Punnett, efetuando o cruzamento de galinhas de vários tipos de cristas. Na variedade Wyandotte, a crista é chamada rosa; na variedade Brahmas, a crista é chamada ervilha e, na variedade Leghorn, a crista é simples. Cruzando-se galinhas de crista rosa com galos de crista simples, obtêm-se em F1 100% de crista rosa e, em F2, crista rosa e crista simples na proporção de 3 : 1.
P Crista Rosa X Crista Simples RR rr F1 Crista Rosa Rr F2 3 Crista Rosa : 1 Crista Simples 1 RR : 2 Rr : 1 rr
Pelo resultado obtido, tem-se a idéia de que o tipo de crista rosa e simples seja determinado por um par de genes R e r. Cruzando-se galinhas de crista simples com galos de crista ervilha, obtêm-se em F1 100% de crista ervilha; em F2 obtêm-se crista ervilha e crista simples na proporção de 3:1.
P Crista Ervilha X Crista Simples EE ee F1 Crista Ervilha Ee F2 3 Crista Ervilha : 1 Crista Simples 1 EE : 2 Ee : 1 ee
Pelo resultado obtido, pode-se admitir que o tipo de crista poderia ser determinado por um par de genes alelo: E, e. Cruzando-se galinhas de crista rosa com galos de crista ervilha, obtêm-se, em F1, um tipo de crista que não é nem ervilha, nem rosa, nem simples, mas um tipo novo chamado crista noz. Em F2, o cruzamento de indivíduos de crista noz com crista noz, produz:
9 noz : 3 ervilha : 3 rosa : 1 simples
Se o cruzamento efetuado ocorresse entre galos de crista rosa e galinhas de crista simples, os resultados