INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAL E ANTICONVULSIVANTE
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
JESSIKA STEPHANY LEITE DA SILVA
INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAL E ANTICONVULSIVANTE
CAJAZEIRAS
2014
1. INTRODUÇÃO
As interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea de outras drogas, alimentos, bebidas ou de alguns agentes químicos ambientais (RIBEIRO; LIMA, 2012).
Apesar dos efeitos das interações poderem ser tanto benéficos (aumento da eficácia) como maléficos (diminuição da eficácia), elas são farmacologicamente indesejáveis. Interações medicamentosas podem ser favorecidas pela prática da automedicação, conhecida como prática de uso de medicamentos sem prescrição médica, e /ou a politerapia que é a prática de uso desnecessário de vários medicamentos concomitante (NOVARTIS;GUERREIRO;MONTENEGRO,2013)
Segundo Varella (2013) a convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo corpo ou parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinados áreas cerebrais. São muitas as prováveis causas das convulsões, podendo-se destacar febre alta em crianças com menos de cinco anos, traumas cranianos, abstinência de álcool ou drogas, e outras.
Os anticonvulsivantes são uma classe de medicamentos usados no tratamento e prevenção de convulsões, neuralgias e também do transtorno de humor além de outras patologias. Mulheres que fazem o uso de anticonvulsivantes, como por exemplo, carbamazepina, topiramato, podem ter o efeito do anticoncepcional oral diminuído, pois os anticonvulsivantes diminuem a quantidade do contraceptivo na corrente sanguínea levando a uma gravidez indesejada. Nesse caso torna-se interessante o uso de outro método contraceptivo.
De acordo com Clark et al. (2013) há fármacos disponíveis para diminuir a fertilidade por meio de vários mecanismos diferentes, como prevenir a