Interacionismo Social
O pensamento comunicacional começa a estruturar-se com a Escola de Chicago, primeira escola de pensamento comunicacional sistemático que surge na história das teorias da comunicação, antecedendo por alguns anos a Escola de Frankfurt
Inicialmente, as preocupações dos sociólogos era estudar a "ecologia humana" nas cidades. Os primeiros estudos realçaram, por exemplo, que enquanto nas aldeias todos se conhecem e todos são vigiados por todos, nas grandes cidades cada indivíduo tem maior liberdade e autonomia para encontrar o seu rumo. Porém, os indivíduos são gregários. Por isso, os indivíduos procuram encontrar aqueles que seguem o mesmo rumo que eles, para se agregarem em grupos. A imprensa cumpriria um papel fundamental na orientação dos indivíduos nessa sua busca de integração e admissão num grupo. Assim, ao estudarem os fenômenos de migração e imigração para as grandes cidades, os sociólogos de Chicago chegaram à comunicação como objeto de estudo.
Escola de Chicago no que diz respeito ao estudo da comunicação até aos anos trinta, tendo lançado a proposta teórica designada por Interacionismo Simbólico. A construção de significados, ou seja, a interpretação é construída, dinâmica e aberta, podendo a de hoje ser diferente da de amanhã. O estatuto dos indivíduos, por exemplo, negocia-se nas interações sociais, até porque os estatutos tendem a ser pouco definidos, por exemplo, um professor raramente domina toda a sua área do conhecimento, e até mesmo contraditórios, um professor raramente considera o seu salário compatível com o seu nível de qualificação.
Contudo, os estudos sociais são abertos e dinâmicos e dependem das interações estabelecidas e das significações construídas neste contexto. Na perspectiva do Interacionismo Simbólico, as significações são, assim, vistas como um produto social, devido ao fato de os atores sociais em interação atribuírem sentido às ações uns dos outros e à realidade social. Um ato simples, como caminhar