inter lei maria da penha
A violência doméstica é uma realidade universal que acomete mulheres, crianças, adolescentes e homens. Trata-se de um problema que ocorre independentemente de nível social, religião, economia ou cultura. Um dos principais males dessa violência, é o sofrimento imputado à vítima, causando danos físicos ou psicológicos quase irreversíveis em grande parte dos casos.
Uma breve divisão pode ser feita para o melhor entendimento da violência doméstica: há a violência física, que caracteriza-se pelo uso da força. A violência psicológica, que por vezes pode ser considerada pior que a física, caracteriza-se por atos de depreciação, rejeição, humilhação e desrespeito. Há ainda a violência verbal, que ocorre concomitantemente a violência psicológica, quando a agressão se dá por meio de palavras, muitas vezes buscando a inferiorização(?) da vítima.
No Brasil, a violência doméstica ocorre principalmente entre cônjuges, especificamente contra a mulher. Só no ano de 2013, a Central de Atendimento à Mulher recebeu 532.711 registros, os quais podem ser vistos de maneira discriminada no gráfico abaixo.
Um ciclo para definir as fases da agressão foi criado, demonstrando que esta divide-se em três fases, sendo:
1º Momento de tensão (o abusador começa ficar irritado, deixando de se comunicar, a tensão vai aumentando e o abuso pode iniciar-se)
2º Explosão da violência (o abusador parte para o ato de agressão)
3º “Lua-de-mel” (o abusador pede desculpa, faz promessas, culpa a vítima por ser a causa do abuso e tenta desvalorizar a situação)
2.1 Perfil do agressor e vítima:
Os agressores na violência doméstica não são fáceis de diagnosticar, por parecerem pessoas comuns no convívio social, não há exatamente um perfil típico. Em público, podem parecer amigáveis e carinhosos com a família/vítima, guardando o abuso para a esfera intima. Contudo, há que se dizer que esses agressores muitas vezes possuem características em comum, como a baixa estima e o uso de