INTER FEBRE MACULOSA 002
Denominada inicialmente como febre das Montanhas Rochosas, a Febre Maculosa foi diagnosticada no final do século XIX, no estado de Idaho, nos Estados Unidos. (DEL FIOL et al; 2010).
O nome da doença deve-se ao grande índice de diagnósticos confirmados nas cidades americanas, cortadas por montanhas rochosas. Em 1906 foi identificado o agente etiológico da febre maculosa, uma bactéria denominada Rickettsla rickettsli (riquétsia), descrito por Howard Taylor Rikettis, que apontou o carrapato como o principal transmissor da doença. (DEL FIOL et al; 2010).
No Brasil os primeiros casos de febre maculosa foram diagnosticados no fim do século XIX, especificamente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Era ainda popularmente chamada de “febre tifoide hemorrágica”, “febre que pinta”, “sarampo preto”. (BARCI; NOGUEIRA, 2006). Em 1929, foi oficialmente catalogada, em São Paulo, como febre maculosa, mas popularmente foi batizada como Tifo (DEL FIOL et al; 2010). Conforme Baptista (2012. p. 45) Rickettsla rickettsli o agente etiológico da febre maculosa, faz parte de uma diversidade de espécies de bactérias espalhadas por todo o mundo. No Brasil, as únicas espécies de carrapato detectadas como portadora da bactéria Rickettsla rickettsli e transmissora da Febre Maculosa de forma aguda, é o carrapato da espécie Amblyomma aureolatum e Amblyomma cajennense.
A transmissão da Febre Maculosa deve-se da bactéria para o ser humano, através da picada do carrapato, que ao fim de sua alimentação elimina secreções digestivas infectadas. (BARCI; NOGUEIRA, 2006). Podem ainda ocorrer contaminações através de lesões na pele, causadas pelo esmagamento do carrapato ao tentar-se retirá-lo. Não foram catalogados casos de transmissão do homem para o homem. (BAPTISTA, 2004).
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Os sinais e sintomas associados à doença, podem se manifestar no ser humano no período de 2 a