Intenção de ruptura

A relação entre o movimento do ciclo autocrático burguês e o Serviço Social não podem ser visualizados em aspectos que, embora indicadores do caráter profundo da ditadura são efetivamente adjetivas. A criação de um mercado nacional de trabalho para os assistentes sociais tem seus mecanismos originais deflagrados em meados dos anos quarenta. A consolidação do mercado nacional de trabalho para os assistentes sociais, como variáveis das modificações ocorridas durante o ciclo autocrático burguês, não derivou apenas da reorganização do Estado, que ao que tudo indica, permaneceu e mantêm-se ainda hoje o principal empregador desses profissionais. O mercado nacional configurado já nos finais dos anos sessenta e dinamizados por outro pólo, que não diretamente o Estado, trata-se das medias e grandes empresas monopolistas e as empresas estatais.
A apreciação do processo do Serviço Social no marco da autocracia burguesa indica que os movimentos da dinâmica profissional fizeram mais que responder as demandas e aos condicionalismos que aquela lhe colocava. O acaso da autocracia e a sua ultrapassagem revelarem que, sob ela, o Serviço Social desenvolveu potencialidades sem as quais não apresentaria as características com que veio atravessando a década de oitenta. Efetivamente, a compreensão do evolver profissional sob o regime autocrático burguês, se não pode ser enviesada pelo anacronismo que consiste em pensá-lo a partir das realidades atuais, ganha uma nova luz se consideram as virtualidades que explicitou quando da superação da ditadura. A perspectiva modernizadora, como já indicamos, constitui a primeira - sob todos os aspectos – expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil.
A intenção de ruptura se dar pela necessidade de renovação e desenvolvimento em meio à universidade brasileira.
Torna-se um vetor significativo à formação e a aceitação do curso de assistente social no âmbito universitário, sendo assim cada dia mais renovador a