Intensidade sismica
Intensidade – cartas isossistas e exemplificação das mesmas A Sismologia é o ramo da Geofísica que estuda os sismos, as suas causas e os seus efeitos. Existem duas formas de descrever a dimensão de um sismo: através da magnitude, que é uma grandeza quantitativa instrumental que está relacionada com a quantidade de energia sísmica libertada pelo evento; e a intensidade, que é um parâmetro qualitativo cuja estimativa é baseada na análise dos efeitos do movimento do solo numa dada localização.
Sem grande razão de ser, é normalmente a magnitude que é referida nas coberturas noticiosas dos grandes sismos, enquanto que a intensidade, por ser um parâmetro mais apropriado para descrever os efeitos nas construções humanas, não é normalmente referida.
A intensidade de um sismo é baseada nos efeitos que provoca na superfície da Terra. É, por isso, um parâmetro algo subjectivo que depende da precisão da observação, ou mais concretamente, do observador. A escala de intensidades foi desenvolvida por Giuseppi Mercalli no final do século XIX. Foi posteriormente modificada e adaptada, passando a ser conhecida como Escala de Mercalli Modificada. As intensidades são referidas em numeração romana de acordo com uma escala de I a XII. Estas intensidades são depois representadas sob a forma de mapas onde são desenhadas linhas de intensidade, chamadas isossistas, da mesma forma que as linhas de nível são usadas para fazer mapas topográficos.
Escala de Mercalli A escala de Mercalli, actualmente conhecida como Escala de Mercalli Modificada, é uma escala qualitativa usada para determinar a intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos sobre as pessoas e sobre as estruturas construídas e naturais. Foi elaborada pelo vulcanólogo italiano Giuseppe Mercalli, em 1902, daí o nome que ostenta. Os efeitos de um sismo são classificados em graus, denotados pelos numerais romanos de I a XII, com o grau I a corresponder a um tremor não sentido