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Após um enorme crescimento do segmento houve um aumento expressivo do número de empresas no setor e no valor de suas ações no mercado. O dinheiro de outros setores começou a ser canalizado para sites, produtos e serviços da rede. O e-ecommerce surgiu como um novo canal de vendas, a internet prometia um futuro rico e cheio de possibilidades. A valorização das ações de empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) impulsionou a criação de uma nova bolsa de valores, um ambiente financeiro especial para a movimentação do ramo, a Nasdaq.
O dinamismo da economia ficou a cargo dos setores de tecnologia, mídia e telecomunicações, basicamente serviços de informação. Eles passaram a formar a chamada Nova Economia, de base distinta à tradicional baseada em bens. Acreditava-se que esses setores, por estarem sujeitos a retornos crescentes e apresentarem altas taxas de inovação, permitiriam o crescimento econômico por tempo ilimitado. Os investimentos realizados no período ficaram concentrados nesses setores e foram vistos como responsáveis por um crescimento que não geravapressões inflacionárias, possibilitando a manutenção de uma política monetária acomodatícia, visão defendida por Greenspan (2000). Adicionalmente, ele coloca o papel dos superávits fiscais na contenção do excesso de demanda.
Alguns críticos defendem que a mania de ativos fez seus valores crescerem acima da inflação, permitindo um ciclo de investime nto mais longo que o usual, estendendo uma etapa de um ciclo que parecia eterna para os defensores do modelo da
Nova Economia. Assim, muitas qualificações devem se r feitas ao processo. Com certeza existiram ganhos de produtividade que, no entanto, não foram tão extensos quanto