Intemperismo
UMA NOVA ESPERANÇA
Há cinco décadas o pesquisador Leroy Stevens descobriu um tumor no saco escrotal de um rato de laboratório. Ao examinar o animal, identificou vários tecidos, incluindo dentes e cabelos. A partir desta constatação, traçou a origem do tumor e deu início ao estudo das células-tronco.
Somente 30 anos mais tarde, cientistas norte-americanos e ingleses conseguiram isolar células-tronco embrionárias a partir do blastocisto de um roedor. Em 1998, duas equipes independentes anunciaram o isolamento de células-tronco embrionárias humanas.
Sabe-se que a ativação da função nesse tipo de célula ocorre tanto por sinais internos , quanto por sinais externos; porém ainda não se tem vasto conhecimento sobre sua proliferação e autorrenovação. Quando esse mistério for desvendado, será possível produzir tecidos e órgãos em laboratório ou eles poderão ser recuperados no próprio corpo, além disso, traria um melhor esclarecimento sobre doenças como o câncer.
TIPOS:
Células-tronco totipotentes: Tem a capacidade de formar qualquer célula e tecido do corpo humano, incluindo tecidos embrionários e extra-embrionários. Essas células são coletadas nas primeiras células provenientes do zigoto, até a fase de 16 células da mórula inicial.
Células-tronco pluripotentes: Conseguem gerar quase todos os tecidos, exceto os extra-embrionários (como a placenta). São as células da massa celular interna do blastocisto.
Células-tronco de Pluripotência Induzida (iPS): São células adultas reprogramadas para o estágio embrionário pela adição de quatro genes chamados oct-4, sox-2, Klf-4 e c-Myc, através do uso de vetores virais (vírus modificados que transportam os fatores para dentro da célula a ser reprogramada). A reprogramação pode ser feita com diferentes tipos celulares, porém as mais utilizadas são as células da pele.
Células-tronco Multipotentes: As células-tronco multipotentes têm a capacidade de gerar um número limitado de células especializadas.