Intemperismo
Utilizamos as rochas, juntamente com os fósseis, para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado. As rochas que formam os continentes e o fundo dos oceanos registram os fenômenos de transformação da superfície e do interior da crosta terrestre.
Todas as rochas obedecem a um ciclo, um processo contínuo pelo qual as rochas antigas são transformadas em novas. Assim, o ciclo das rochas representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.
Intemperismo
Uma vez expostas à atmosfera e à biosfera, as rochas passam a sofrer a ação do intemperismo, o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. Elas passam a sofrer reações de oxidação e hidratação, além de ataques por substâncias orgânicas e variações diárias ou sazonais de temperatura, etc.
O intemperismo faz com que as rochas percam sua coesão. Elas são erodidas, depois transportadas e, finalmente, depositadas em outros locais, onde passam a formar e constituir as rochas sedimentares. Tal processo de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre qualquer tipo de rocha (ígnea, metamórfica ou sedimentar) exposta na superfície terrestre.
O ciclo das rochas existe desde os primórdios da história geológica da Terra. Isso faz com que a crosta de nosso planeta esteja em constante transformação.
Tipos de rochas
As rochas podem ser divididas em três grupos principais: ígneas (ou magmáticas), sedimentares e metamórficas. Essas rochas, que aparentemente não mostram relações entre si, apresentam-se, no entanto, intimamente relacionadas:
Rochas ígneas (do latim ignis, fogo): também conhecidas como rochas magmáticas, originam-se a partir do resfriamento do magma, ou seja, da