Inteligência policial
PESQUISA ALIADA A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Em tempo longínquos, a formação e a capacitação do profissional de informação, na época outrora, era contextualizada dentro da filosofia de trabalho empregada pelo
Sistema nacional de Inteligência – SNI, cuja atividade estava voltada quase que exclusivamente para o controle e acompanhamento dos movimentos sociais, políticos e econômicos. A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, os profissionais em atividade na área de informações da Policia Federal tiveram que começar a adaptar-se a nova realidade política-administrativa reinante no país.
Com advento da nova constituição até meados de 2000, os trabalhos de inteligência operacional na Polícia Federal eram realizados por servidores, em especial, aqueles lotados nas Delegacias de Repressão a Entorpecentes, sendo sua maioria oriundos dos
Serviços de Informações, Inteligência, embora de maneira empírica, tinham uma postura exigida ao desenvolvimento dessa atividade, tais como discrição, compartimentação, iniciativa, comprometimento e capacidade analítica, dentre outras.
Com a evolução da sociedade e do mundo globalizado, a Polícia Federal também teve que atualizar-se, profissionalizando seus servidores para fazer frente ao chamado Crime
Organizado, através da realização de trabalhos de inteligência policial alicerçados principalmente pela Lei 9.034/95 e pela Lei 9296/96, que trazem os principais meios operacionais para a > prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas. Há vários instrumentos elencados, como a “ação controlada”, o acesso a dados fiscais, bancários, financeiros e eleitorais, a captação e a interceptação de sinais e ambiental e a infiltração por agentes de polícia ou de inteligência, em tarefas de investigação criminal. Portanto, a capacitação do profissional da área de inteligência passa, obrigatoriamente, pela definição do perfil adequado