Inteligência emocional
Cattell (1880), que segue a corrente da inteligência como uma unidade, realizava testes que mediam diversas capacidades, como: nomeação de cores, comparação de pesos e velocidade de movimento. Em 1901, ele cruzou seus dados com testes escolares e notou a ausência de relação entre ambas. Binet (1929) utilizou-se de aspecto físicos, sensoriais e da caligrafia para explicar que a inteligência é fruto de uma percepção, memorização e, consequentemente, a evocação do mundo a volta do individuo. Ele defende que uma resposta não pode ser definida como um único processo, pois, envolve tudo o contexto em que o individuo está inserido.
Uma escala métrica (ou quantitativa de inteligência) foi desenvolvida por Binet e Simon (1905) a pedido do Ministro Francês da Instrução pública para não misturar com deficiências intelectuais ou atrasadas com as consideradas normais. Essa escala contém funções sensoriais e motoras e outras como: atenção, memória e raciocínio. Desta escala, surgiu o calculo do QI (Quociente de Inteligência) que é resultado de uma divisão da idade mental pela idade cronológica, multiplicado por 100.
As teorias de Spearman (1927) tomaram conta das décadas de 1920 e 1930. Segundo ele, a atividade intelectual resulta um fator chamado “g”, comum a toda atividade mental. Porém, em 1938, Thurstone (1938) nega a existência de um único fator intelectual, ele defende que existem diversas aptidões, que explicam as diferentes respostas dos indivíduos que podem ser verificadas nas realizações cognitivas. Em 1956, Guilford também afirmou a inexistência de um fator “g”, além de estipular um número de aptidões intelectuais que são