Inteligência Emocional para os profissionais do Direito
“O conhecimento provém da inteligência racional, a compreensão da inteligência emocional.” (Emídio Brasileiro)
Introdução
Este trabalho tem como objetivo uma breve colocação sobre como a Inteligência Emocional tem sido um diferencial de sucesso nas atuações dos profissionais do Direito, na primazia que tem na entrada e na permanência, enquanto parte de um recurso humano, ao Mercado de Trabalho.
Antes de dissertarmos sobre Inteligência Emocional e suas utilidades precisamos conceitua-la. Uns dos precursores deste tema os psicólogos Salovey e Mayer definiram (1990) IE como “a capacidade do indivíduo monitorar os sentimentos e as emoções dos outros e os seus, de discriminá-los e de utilizar essa informação para guiar o próprio pensamento e as ações” e identificaram 4(quatro) habilidades centrais da IE: a percepção das emoções, facilitação do pensamento (integração), entendimento do conteúdo emocional e administração emocional para promover o crescimento pessoal. Já o psicólogo Daniel Goleman (1998) defini Inteligência Emocional com: “... capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”, ou seja, para ele a inteligência emocional e o maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Goleman identifica o autoconhecimento emocional, controle emocional, auto motivação, reconhecimento de emoções em outras pessoas e habilidades em relacionamentos interpessoais como as qualidades necessárias para que um indivíduo exerça a IE.
Inteligência Emocional na atuação profissional do Direito
Em qualquer área da atividade humana pessoas que possuem uma estrutura emocional sólida consegue melhorar sua produtividade e por isso destaca-se dos demais.
Dentro de um plano de carreira profissional o individuo necessita de um conjunto de metas traçadas com objetivo fixado, e no ramo do Direito