Inteligência emocional: habilidades sociais na adolescência
Na adolescência, a aparência dos jovens muda; como resultados dos eventos hormonais da puberdade adquirem corpos de adultos. Seu pensamento também muda; são mais capazes de pensar em termos abstratos e hipotéticos. Seus sentimentos mudam sobre quase tudo. Todas as áreas de desenvolvimento convergem à medida que os adolescentes confrontam sua principal tarefa: firmar uma identidade. (Papalia, p.434, 2008). Segundo Elkind (1998), existem duas formas de desenvolver a identidade. A primeira e mais saudável é um processo de diferenciação e de integração: tornar-se cônscio dos muitos aspectos em que se é diferente dos outros e depois integrar essas partes distintivas de si mesmo em um todo unificado e único (Papalia, p.482). O segundo caminho, inicialmente mais fácil, é o da substituição: substituir de forma infantil, um conjunto de idéias e de sentimentos a sei próprio respeito por outro simplesmente adotando as atitudes, as crenças e os comprometimentos de outras pessoas como os seus (Papalia, p. 483).O tema abordado tem relevância significativa devido à importância da inteligência emocional na adolescência no processo de formação do ser humano. Conhecer o repertório de habilidades sociais destes adolescentes e mencionar possíveis déficits é o primeiro passo para futuras intervenções com a finalidade de colaborar no desenvolvimento pessoal e social do adolescente.
Inteligência Emocional
A busca do desenvolvimento da inteligência é uma constante, por isso, em Paris, no ano de 1904, o psicólogo Alfred Binet desenvolveu um teste para avaliar a inteligência de forma objetiva para separar crianças “mais inteligentes” ou superdotadas das crianças com grau de dificuldade de aprendizado, isso em fase escolar. Esse teste recebeu o nome de Quociente de Inteligência (QI); “buscava diferenciar a idade mental da idade cronológica da pessoa, ou seja, propunha a existência de uma divisão entre elas” (MUSSAK, 2003). A inteligência é medida não apenas por simples teste,