inteligencias multiplas

UNISEB INTERATIVO
Curso de pedagogia
Sociologia da educação

Aluna: Sandra Antunes Pinto Mendes

Alienação e o trabalho

A revolução industrial teve conseqüências dramáticas para todas as classes trabalhadoras, que se viram obrigadas, repentinamente a se adaptarem ás novas mudanças que ocorriam nas fábricas. A sociedade ainda não havia sofrido uma mudança tão radical, quanto á imposição sofrida pela instauração do capitalismo. A sociedade capitalista se baseia na relação entre o trabalhador e os proprietários dos meios de produção, feita através da compra e venda da força de trabalho; então ele se vê obrigado a vender o seu trabalho para os proprietários das máquinas. Devido a ambição dos empresários de aumentarem cada vez mais seus lucros, aumentando a sua produção num curto espaço de tempo, automatizando e especializando seus maquinários, surge a necessidade de aumentar a mão-de-obra;era preciso contratar funcionários capacitados para operar essas máquinas. Ocorreu então a divisão do trabalho em partes, a fragmentação do trabalho, ocorrendo então a desvalorização do trabalho do operário. Essa desvalorização do trabalho, causada pela divisão do trabalho em linhas de produção e montagem, fazendo com que o trabalhador desconheça o seu objeto de produção no todo é chamada de alienação do trabalho. Esta divisão fez com que o operário possua apenas um conhecimento fragmentado do processo de produção, o que torna vulnerável frente ao seu empregador, uma vez que o valor de sua força de trabalho esta agregada a pequena parte que o trabalhador desempenha no processo de produção. A função do operário se reduz a simplesmente cumprir ordens relativas a qualidade e quantidade de produção,sem que tenha nenhum controle sobre o produto final. No plano econômico, o trabalho alienado produz pra satisfazer as necessidades do mercado e não do trabalhador; produz, por exemplo, coisas