inteligencia
A Inteligência -
A INT ELIGÊNC IA Tal como existem diferentes formas de se ser inteligente,
convergem também diferentes definições de inteligência. Devido à sua complexidade, dificilmente se especifica e proporciona uma definição que agrade à maioria dos psicólogos.
Há vinte anos, afirmava-se que a inteligência era uma capacidade inata e o QI (Quociente de Inteligência) uma característica mais ou menos estável num sujeito, ou seja, permanecia praticamente inalterável durante toda a vida.
Mas, com o desenvolvimento da ciência, tornou-se evidente que, ainda que os factores genéticos sejam importantes, estes interagem de um modo dinâmico como o meio que rodeia o indivíduo. Procurando definir inteligência, esta pode ser considerada a capacidade mental de raciocinar logicamente, planear, resolver problemas, abstrair, manipular conceitos (números ou palavras), compreender ideias e linguagens, recordar acontecimentos remotos ou recentes, transformar o abstracto em concreto, analisar e sintetizar formas, assimilar conhecimentos concretos (aprender), enfrentar com sensatez e precisão os problemas e estabelecer prioridades entre um conjunto de situações. Este conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta.
Assemelhando-se a outras capacidades e competências, a definição de inteligência é profundamente influenciada pela sociedade que a define: em diferentes culturas, em diferentes épocas, valorizam-se diferentes competências e capacidades intelectuais.
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE INTELIGÊNCIA
Em 1905, Alfred Binet introduziu o conceito de idade mental, o qual traduz o nível intelectual médio correspondente a uma determinada idade. O QI resulta da divisão da idade mental com a idade cronológica, multiplicado por cem, indicando a capacidade de uma pessoa para resolver um determinado tipo de problemas, comparado com um grupo de indivíduos da mesma idade e do mesmo
meio