Inteligencia estrategica
As atividades de inteligência que vão desde a inteligência militar, policial, estratégica, financeira, e empresarial ou competitiva, são por si só, um dos instrumentos mais estratégicos que a direção de um Estado ou de uma empresa tem em seu rol de atividades assessoriais. Pela sua natureza a inteligência é o instrumento que apresenta o rol de cenários, sempre buscando o menos crítico, para a tomada de decisões do dirigente ou Chefe de Estado. A globalização, a necessidade dos países em garantir seus mercados, produtor e consumidor, o estabelecimento de novos blocos econômicos, as redes terroristas, a espionagem promovida pelas empresas transnacionais, à dependência da alta tecnologia, e outras diversas ameaças globais, são a mola mestra na concepção dos valores de ações da Inteligência Estratégica. Assim a atividade de inteligência, seja ela Estatal ou não, possui a responsabilidade de produzir informações estratégicas para a tomada de decisões, através de uma estrutura de coleta, análise e distribuição dessas informações relativas a todo o processo decisório. A Inteligência estatal hoje, no âmbito estratégico envolve diversas áreas. Ela atua sobre temas globais, como por exemplo, o narcotráfico, o tráfico de armas, as questões ambientais e o terrorismo. Já a inteligência estratégica empresarial busca antecipar e reagir rapidamente às mudanças do ambiente corporativo, através da identificação de oportunidades ou ameaças, com a redução dos riscos, suporte a comercialização e melhoria da competitividade. A Inteligência, no universo das empresas, beneficiou-se grandemente das práticas e conhecimentos da Inteligência estatal. Muitos dos pioneiros da comunidade de inteligência empresarial, em todos os países, são originários das várias organizações governamentais que atuam neste mister. A Inteligência Estratégica deve conferir aos estrategistas estatais e corporativos as condições necessárias de