Inteligencia emocional
No caso do autor, no primeiro momento, ele ficou assustado, perdido com a situação totalmente inesperada. Não houve uma preparação. A relutância em acreditar era maior, tentando imaginar que aquilo era somente um engano.
A partir do momento que ele confirmou a situação, prontamente tomou uma decisão determinando qual era seu papel: o de negociador. Como ele já tinha experiência anteriormente em negociações corporativas pensava que ia ser da mesma forma. Apesar de a outra parte parecer um negociador catalizador, forçando um valor alto com a possibilidade da promessa não ser cumprida.
Sendo assim, tentou criar um clima de abertura e pensou que tinha o controle da situação. Num impulso, tentou resolver de forma rápida e agressiva. O que gerou uma revolta da outra parte, gerando mais conflito.
Em um segundo momento, a espera é enorme e o autor tentou não mudar sua rotina, segundo sugestão dos especialistas. Tentaram continuar seus afazeres diários, exercícios físicos pra diminuir a tensão, tomou conhecimento do negócio, lendo, estudando e tentando aprender e entender a dinâmica desse tipo de crime. Explorando as necessidades e expectativas da outra parte.
Em determinado momento, ocorreu a verdadeira negociação. Onde a parte controladora, partiu para o ataque, intimidando e tentando saber os limites do autor. Depois ocorreram conversas, colocando as expectativas para tentar entrar em um acordo e o autor, como negociador apoiador, imagina que vai conseguir a negociação do tipo ganha-ganha, fingindo e omitindo informações e eliminando conflitos.
Dessa forma, deu-se a ação final da negociação, com o valor do resgate menor que o inicial e o filho foi entregue como foi acordado.
Depois que toda essa situação passou, houve a avaliação da situação analisando seus pontos positivos e negativos. O mais importante é tentar voltar a rotina,