Inteligencia competitiva
O fato é que a frase, que sintetiza o espírito olímpico difundido pelo Barão de Coubertin, considerado o "pai" dos Jogos na Era Moderna, realmente traz uma lição de vida. Mas o que significa, afinal, competir? Em essência, significa ter tido a garra e a ousadia para enfrentar obstáculos e fazer o melhor para vencer, seja qual for o resultado final. Significa saber que você deu o seu máximo. E isso é extremamente válido, principalmente no mercado de trabalho.
"Todo profissional precisa ser uma pessoa competitiva, porque precisa mostrar diferenciais. E competitividade não se trata apenas de competir com o outro, mas consigo mesmo e com o seu próprio desempenho. Eu tenho de superar os meus gaps, colocar metas para mim, ultrapassar os meus desafios", afirma Adriana Calixto, psicóloga e analista de Recursos Humanos da Catho Online.
No mundo dos esportes, essa característica é intrínseca. Tanto que cada prova é chamada de competição. Os atletas competem com eles mesmos e contra todos os adversários. O nadador Ricardo Prado, medalhista olímpico em Los Angeles-1984, aponta que o esporte ensina a criança e forma um adulto diferenciado. "Eu acho que a vida é muito competitiva e o esporte logo cedo já mostra como lidar com essa questão, tanto do lado positivo quanto do negativo. E penso que ter essa competitividade é muito benéfico ao ser humano."
Quem leva o aprendizado para o mundo dos negócios não se dá mal, segundo Adriana. "A competição faz parte. Pela ótica do consumidor, por exemplo, é ótimo. Há duas empresas alimentícias que vendem chocolate, uma disputa com a outra quem produz o melhor chocolate. Eu, como cliente, só vou sair ganhando. Essa questão é muito positiva. Quem tem competitividade nunca está parado."
LADO NEGATIVO?
Mas será