Inteligencia artificial
Até agora só foi comentado o quão interessante é a IA, sem ter dito o que ela é. Podíamos nos limitar a dizer: "Bom, como tem a ver com o desenho de programas inteligentes, façamos isto, escrevamos alguns." Porém a história da ciência nos demonstra a conveniência de empreender esforços na direção correta. É muito provável que os alquimistas primitivos, em sua busca do elixir da imortalidade e do método para converter chumbo em ouro, tenham errado o caminho. Não foi de outra maneira até que a atenção se enfocou na elaboração de teorias explícitas para predizer com precisão os fenômenos do mundo terrestre, tal como a astronomia predizia o movimento aparente das estrelas e planetas, quando surgiu o método científico assim como uma ciência produtiva.
Na Figura 1, se apresentam definições do que é a inteligência artificial, de acordo com oito autores atuais. Estas definições variam em torno de duas dimensões principais. As que aparecem na parte superior se referem a processos mentais e ao raciocínio, e as da parte inferior se referem à conduta. Por outro lado as definições da esquerda medem a condição desejável em função da eficiência humana, enquanto que as da direita concordam com um conceito de inteligência ideal, denominado racionalidade. Considera-se que um sistema é racional se ele realiza o correto. De acordo com o que é dito anteriormente, na inteligência artificial existem quatro possíveis objetivos a alcançar, como se comenta na base da Figura 1.
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Ao longo da história tem-se adotado os quatro enfoques mencionados anteriormente. Desde já, existe uma tensão entre enfoques centrados nos humanos e os centrados na racionalidade.2 O enfoque centrado no comportamento humano constitui uma ciência empírica, que engloba o emprego de hipóteses e da confirmação mediante experimentos. O enfoque racionalista combina matemática e engenharia. Os membros deste grupos frequentemente criticam o trabalho realizado pelos membros de outros grupos,