Inteligencia Abstraída - Caso Plíneo

Caso 2: Plínio
Histórias:
Plínio era um garoto com 9 anos, com dificuldade de aprendizagem não sabia ler nem escrever, dócil, porém ás vezes tinha crises de choro e raiva, jogando-se no chão. Diz não gostar de estudar e não querer ir para escola.
Sua mãe tinha 39 anos, profissional liberal, mostrava-se desesperada com a situação que diz afetar toda a família. Diz trabalhar muito, pois é ela que sustenta a casa, toma as decisões sozinhas, e não se sente calma para enfrentar os problemas onde eventualmente se alcooliza .
O pai de Plínio tinha 38 anos, é Engenheiro Cívil, demonstra não estar incomodado com o caso, porém considera a situação desesperadora, pois sempre que Plínio recusava de fazer suas lições, a mãe o batia e gritava com ele, afetando toda família.
A irmã tem 11 anos, ao contrário do irmão muito bem sucedida em seus estudos, desabona as atitudes do irmão, dizendo que sua mãe perde muito tempo com ele.

Conflitos:
A casa de Plínio estava totalmente desestruturada face á dificuldade de aprendizagem. Seus pais não se relacionavam bem e a situação piorava com as crises de Plínio.
A mãe ansiosa, desesperada com a situação, diz ter raiva do marido por não se importar com os problemas. Tem seu pai como figura importante pois era um escritor bem sucedido, trazendo um grande peso para a família em termos de expectativas.
A irmã classifica o irmão como bobo, grita e berra, não faz nada sozinho, deixando todos atrapalhados. Muito empenhada em cumprir o mito da intelectualidade, respondendo as expectativas de sucesso da mãe e do avô. Não agia como uma garota da sua idade.
O pai demonstrava forte ligação com sua mãe viúva, que não autorizava e reconhecia seu casamento, evidenciando conflitos entre sogra e nora. Tinha um perfil infantilizado pela sua mãe, esforçando-se para ser um bom filho, o que irritava sua mulher.
Dinâmica:
Foi decidido dar prioridade aos aspectos emocionais de Plínio e posteriormente ao pedagógico, visto que muitos dos distúrbios emocionais