Inteligenci emocional

1739 palavras 7 páginas
Primeira Parte - O Cérebro Emocional As emoções nos homens primitivos, eram uma maneira de defesa, usada em situações onde o importante era se manter vivo. Assim, as emoções eram utilizadas para fazer o corpo agir rápido. O autor relaciona alguns movimentos do corpo com as emoções, por exemplo: na surpresa, o erguer de sobrancelhas proporciona mais luz para a retina e uma varredura visual mais ampla; no medo, a face fica lívida, por que o corpo proporciona mais sangue para as pernas correrem; etc. O nosso cérebro evoluiu mais que o dos animais, pelo fato de que a nossa sociedade é mais complexa. Assim, o nosso repertório de reações para emoções tem de ser mais complexo. As emoções (o nosso cérebro que sente) exercem enorme influência sobre a nossa razão (o nosso cérebro pensante). Erasmo de Rotterdam, humanista do século dezesseis, escreveu sob a forma de sátira, sobre a tensão entre emoção e razão: Júpiter legou muito mais paixão que razão - pode-se calcular a proporção em 24 por um. Põs duas tiranas furiosas em oposição ao solitário poder da Razão: a ira e a luxúria. Até onde a Razão prevalece contra as forças combinadas das duas, a vida do homem comum deixa bastante claro. A Razão faz a unica coisa que pode e berra até ficar rouca, repetindo fórmulas de virtude, enquanto as outras duas a mandam para o diabo que a carregue, e tornam-se cada vez mais ruidosas e insultantes, até que por fim sua Governante se exaure, desiste e rende-se.

*** Sequestro Emocional: Segundo Daniel Goleman, existe uma ramificação no cérebro que permite que as reações cheguem à amígdala antes de passar pelo cérebro pensante. Isto é, permite uma reação mais rápida, porém, impensada. Depois que o fato ocorre é que uma conclusão mais lógica é gerada. De acordo com pesquisas, num rato de laboratório, a rota mais curta (que não passa pelo cérebro pensante), leva cerca de 12 milissegundos para chegar à amígdala (que vai

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