Intelectual orgânico e não orgânico, de Gramsci (RESUMO)
Também não é somente a partir da reflexão que pode surgir um novo intelectual, é também por meio da vivência na realidade daqueles que estão subornados à classe dominante. Assim se tornará um intelectual orgânico às massas populares, e que deve lutar pela democratização da sociedade num sentido econômico, político e social.
Os intelectuais orgânicos e tradicionais descritos anteriormente, e distintos pelo autor, não mais condizem com nossa realidade, devido as transformações da sociedade nas suas múltiplas relações. A distinção hoje está atrelada ente intelectuais orgânicos ao sistema e aos intelectuais orgânicos às vítimas do sistema, entre os intelectuais que estão aptos a agirem para os interesses da sociedade gerenciada, aquela que domina, e os que lutam para que a democracia seja a todos.
Intelectuais orgânicos ao sistema, seriam aqueles presos pelos próprios interesses, que não são capazes de fazer uma autocrítica da classe a que está a serviço, da qual se tornou funcionário, no caso, a classe dominante. Também, aqueles que se conformam com a manutenção do poder nas mãos desta classe.
Orgânicos às vítimas do sistema, seria o contrário, seria romper com o poder-dominação de uma classe. São aqueles que se dedicam ao exercício da democracia, em elevar o intelectual e o social das camadas populares. Este tem a consciência crítica pois é orgânico ao grupo em que está inserido e pode fazer uma articulação entre