Integração vertical
Segundo Perry (1989), uma firma pode ser descrita como verticalmente integrada se ela envolve necessariamente dois processos de produção em que (1) a produção total do processo upstream é empregada ou em parte ou totalmente como a quantidade de um insumo intermediário dentro do processo donwstream; ou quando (2) a quantidade total de um único insumo intermediário que é utilizado em um processo donwstream é obtida, em parte ou totalmente, da produção do processo upstream.
A integração vertical pode ocorrer de forma parcial, e isto acontece quando parcela da produção do processo upstream é vendida para outros compradores, e parcela do insumo intermediário necessário ao processo downstream é comprada de outros fornecedores.
Integração vertical significa a eliminação de trocas contratuais ou de mercado e sua substituição pela troca interna dentro dos limites da firma. É também um instrumento de propriedade e de total controle sobre estágios vizinhos de produção ou distribuição. De modo particular, a firma verticalmente integrada tem uma completa flexibilidade de tomar as decisões sobre o investimento, o emprego, a produção e a distribuição de todos os estágios que a firma possuir.
Autores como Grosman e Hart (1986) argumentam que a integração vertical é a propriedade e o completo controle sobre os ativos, e que a natureza da relação da firma com o trabalhador não é relevante para definir integração vertical.