INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
7.1 Introdução
A partir do cálculo diferencial e integral sabe-se que, dada uma função f(x) contínua em um intervalo [a,b], tem-se:
(7.1)
onde . Graficamente a interpretação da integral é a área sob o gráfico da função.
f(x)
a b x
Em muitas situações pode ser difícil ou mesmo impossível a obtenção de F(x). Também podem existir aplicações em que a função f(x) é conhecida apenas para valores tabelados em um intervalo [a,b]. Nestas situações fica inviabilizada a solução da integral. A saída é a utilização de métodos numéricos. A idéia básica da integração numérica é substituir a função f(x) por um polinômio que a aproxime razoavelmente no intervalo [a,b] e integrar o polinômio, ou seja:
7.2 Fórmulas de Newton-Cotes
A função f(x) é aproximada por um polinômio interpolador gerado a partir da forma de Gregory-Newton para pontos igualmente espaçados no intervalo [a,b]. As fórmulas de Newton-Cotes variam de acordo com o grau do polinômio interpolador, como segue.
7.2.1 Regra dos Trapézios
Nesta regra, a função a ser integrada será aproximada por um polinômio interpolador é de ordem 1. Portanto, necessita-se de dois pontos para a interpolação, ou seja . Tem-se a expressão:
A partir da fórmula de Gregory-Newton, tem-se:
Resultando em:
Para facilitar esta integração, faz-se uma mudança de variáveis: (7.2) (7.3) (7.4)
Resultando em:
Como e derivando em relação a x, tem:
.
Mudando os limites de integração: