Integração intervenção precoce
Integração
Formando: António José Pereira de Sousa Mendes
2007/08
Introdução
O princípio da inclusão assume, segundo Correia (1999), “que a heterogeneidade de características dos alunos só enriquece a escola, contribuindo para o desenvolvimento harmonioso de uma comunidade escolar, onde as capacidades de cada um se unam para a promoção do sucesso” (Correia, 1999; in Rodrigues, 2001, p.125), pelo que a escola de sucesso é a que adopta medidas inclusivas e apropriadas para a sua população escolar. Contudo, para que esse sucesso seja real e efectivo, é necessário promover uma cultura de escola e de sala de aula, em que a diversidade é um lema e o desenvolvimento global dos alunos é o principal objectivo. Na sociedade em que vivemos, todos os dias nos damos conta de que somos todos diferentes, quer no aspecto físico, quer no aspecto psicológico. Cada um de nós é um ser único. Por vezes não somos o que gostaríamos de ser, mas comparando-nos com certas pessoas, somos uns “felizardos”. Reabilitar uma pessoa com deficiência não passa por “protegê-la”. Esta reabilitação terá que ir mais longe, promovendo cada indivíduo a protagonista da sua própria história e integrando-o na vida com os outros, como membro activo e interveniente quanto o permitir o desenvolvimento das suas capacidades e motivações. As pessoas diferentes têm, ao longo dos anos, uma longa história de descriminação. Durante muitos anos foram consideradas um grupo a separar da comunidade. A década de 70 representa um marco importante na história da Educação Especial, pelo debate aberto em torno das respostas que até aí tinham sido dadas a uma franja da população escolar com características especiais. Assim, a normalização, desinstituição e integração, são conceitos chave emergentes e que transportam em si o gérmen da mudança. Reconhece-se a importância de um “meio menos restritivo