Integral tripla

O papel da maconha na dor

Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Porém, mais estudos devem ser feitos para estabelecer a magnitude e a duração deste efeito, nas diversas condições clínicas. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós-operatório, com trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula), com neuropatia periférica, em fase pós-infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

O que aconteceu na Holanda, e está acontecendo em muitas outras partes da Europa, é a ascensão de partidos políticos de direita, e de extrema-direita. Na Holanda, um desses partidos chegou ao poder, e ameaçou fechar os coffeshops.
Entretanto esse plano nunca seguiu em frente; talvez porque a maconha gere quase 600 milhões de euros em impostos, todos os anos.
Isso mesmo: ao invés de gastar dinheiro em uma guerra sem fim, os holandeses cobram impostos e investem em prevenção e tratamento.

MACONHA NA CALIFÓRNIA
Os números são atrativos. De acordo com o Marijuana Policy Project California, os “maconhais” californianos arrecadam US$ 14 bilhões informais por ano! Para piorar, o governo norteamericano gasta mais de US$ 70 bilhões anuais para repreender – inutilmente! – os adeptos do baseado.

Propagandas na TV aberta endeusam o ato de beber, e já que estamos falando em endeusar, o álcool em forma de vinho é tratado como uma bebida sagrada por meia dúzia de religiões. Isso pra não falar das várias formas de se fumar nicotina e associar isso a status.
Enquanto os “cidadãos de bem” da elite branca se drogavam com seus uísques e charutos, se esforçaram com grande sucesso para marginalizar a droga usada pela sub-raça dos imigrantes latinos.
A pergunta que fica é: “E daí?”
Só pra não ficar preso à comparação com álcool e cigarro, vamos mudar de