Insulina

A diabetes foi uma doença reconhecida entre os anos 80 e 138 d.C, seu principal combatente, que é o uso da insulina veio a ser descoberta em 1921. Antes da insulina, a única forma encontrada, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, era orientar uma dieta extremamente restrita, o mais pobre possível, para controlar os níveis glicêmicos. Por ser uma doença muito temida, os portadores, tinham a certeza da morte, que provavelmente aconteceria muito cedo. Com a descoberta da insulina, os doentes percebem a possibilidade de uma vida mais tranquila, onde todos aumentariam sua expectativa de vida e passariam a ter uma vida normal.
Segundo Schmidt et al (2011), no final da década de 1980, a prevalência de diabetes em indivíduos entre 30 e 69 anos que residiam em grandes áreas metropolitanas era de 7,6%, segundo dados de 2005 divulgado pelo IBGE 11% da população igual ou superior a 40 anos, o que representa cerca de 5 milhões e meio, eram portadores de Diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, de acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizada através de Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), 7,4% dos brasileiros adultos têm diabetes.
Tornando-se uma problema de saúde publica, no Brasil, nos anos de 2006 a Lei n◦ 11.347 onde o governo terá que dispor sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários à sua aplicação e à monitoração da glicemia capilar aos portadores de diabetes inscritos em programas de educação para diabéticos. Essa foi uma grande vitória para os portadores da doença, favorecendo cada vez mais a eficácia do tratamento, pois, o mesmo seria custeados pelo governo. Segundo Schmidt et al (2011) o diabetes como causa básica de morte aumentou 11% de 1996 a 2000 e, em seguida, diminuiu 8%, em 2007, provavelmente essa redução na taxa de mortalidade deva ser atribuída a existência do programa Hiperdia, onde está documentado 1,6 milhões de casos, a nível de atenção básica onde todos os